Sobre nós

O grupo de pesquisa era composto por uma equipe diversa e interdisciplinar, reunindo acadêmicos e artistas em um espaço de troca contínua. Além do professor, a equipe mais orgânica incluía três pesquisadoras universitárias – uma em pós-doutoramento e duas em iniciação científica – e cinco artistas-residentes, com bolsas formais de mestrado e treinamento técnico ou apoio informal como assistentes de pesquisa. Além desse núcleo fixo, outros artistas participaram de forma espontânea, especialmente em projetos específicos, como a proposta da exposição, que atraiu um grande número de envolvidos.
Entre os artistas, havia residentes de longa data, outros que transitavam entre diferentes espaços e atividades, e recém-chegados com experiências complementares. O grupo mais coeso da pesquisa também se destacava por sua diversidade étnica, de gênero, de nacionalidade e de trajetória formativa, artística e política. A equipe incluía duas mães solo, um colombiano, um peruano e uma argentina, além do apoio de dois pesquisadores internacionais especializados em história da arte e movimentos autonomistas.
A proposta envolvia a criação de um "escritório de pesquisa" na ocupação, sem um espaço fixo tradicional. Em vez de uma sala fechada com mesas e computadores, optou-se por um espaço aberto e itinerante, com rodas de conversa e estudo em diferentes andares do prédio. Qualquer interessado podia participar, contribuir e dialogar com a pesquisa. Assim, podíamos envolver os artistas-moradores de cada andar, ouvir suas experiências, coletar insights, fomentar trocas de conhecimento e promover uma reflexão crítica e coletiva. Mais do que documentar a ocupação, buscava-se colaborar na construção de práticas e visões contra-hegemônicas, explorando modos de vida menos subordinados às dinâmicas de mercantilização e institucionalização.
(Nossa Equipe)
(01)
sonhar,
questionar,
futuro,
coletivo,

(
Professora
)
Tassia do Nascimento
Doutora em Ciência da Literatura pela UFRJ, Mestre e Licenciada em Letras pela UEL. Desenvolveu projeto de doutorado na Université Nice Sophia Antipolis via Erasmus. Premiada nos concursos “Mulheres Negras contam sua história” e “Prêmio Palmares”. Publicou “Pesquisa, Tecnologia e Sociedade” (2022) pela Editora Senac. Pós-doutoranda em História da Arte pela Unifesp e professora da rede pública de São Paulo

(
Escritora
)
Tamiris Soares
Tamyris Soares, escritora negra da periferia sul de São Paulo, atua há 12 anos com oficinas de escrita criativa e fanzines. Autora de “A Origem da Revolta” (Kalango) e “Borboletas e Madrugadas” (Diversas Mentes), é educadora em ocupações como TM13 e Ouvidor 63. Organiza estudos sobre “Corpos Indóceis” e criou o Sarau Inspira Ação (2023). Produziu o Sarau Experiências no Centro no Festival Imaginação 23 (SESC Carmo).

(
Artista Visual
)
Micaela yañez
Micaela é artista visual e plástica, designer gráfica pelo Instituto Argentino de Artes Gráficas e educadora social pelo SENAC. Nascida em Buenos Aires, usa arte com materiais de descarte para abordar temas sociais. Participou do movimento “Ni Una Menos” e da luta pelo aborto legal. Desde 2017, vive na Ocupação Ouvidor 63, atuando em movimentos de moradia e organização social no Brasil.

(
Artista Transdiciplinar
)
Bryan Meza
Artista transdisciplinar, pesquisador e "artivista" marginal peruano, formado em artes cênicas. Desde 2006 participa de eventos internacionais de arte e cultura. Atualmente reside na ocupação Ouvidor 63, do Laboratório 4° andar. Participa de projetos de criação artística e de pesquisa sobre ocupações artísticas.

(
Artista Audiovisual
)
Sol Emanuel
Sol Emanuel é artista audiovisual colombiano formado em Design Gráfico pela Escola de Artes e Letras (Bogotá) e em Artes Visuais pela Universidade Estácio S.A. Viajou como artista de rua por vários países da América Latina até chegar ao Brasil, onde reside na Ocupação Ouvidor 63 desde 2014. Organizou eventos como a Bienal de Ouvidor e participou de projetos como "Reciprocriar" (Unifesp) e do Labirinto (Trienal Frestas). Trabalha na união entre tecnologia e artes cênicas, com destaque para performances no Red Bull Station e oficinas no Teatro Municipal e Praças das Artes (2023).

(
Professor
)
Richard Williams
Richard Williams é professor de Culturas Visuais na Universidade de Edimburgo e especialista em representações visuais da cidade, especialmente pela arquitetura. Autor de oito livros, incluindo The Anxious City (2004), Brazil: Modern Architectures in History (2009) e Why Cities Look the Way They Do (2019). Foi Leverhulme Fellow na USP (2022) e é bolsista da British Academy. Pesquisa o futuro das vias urbanas, tema de seu próximo livro pela Polity Books (2025).

(
Fotógrafa
)
Amanda de Souza
Guarulhense, fotógrafa e estudante de História da Arte. Amanda é bolsista de Iniciação Científica pela Fapesp no projeto Ocupações e participa do projeto de Extensão Reciprocriar - poéticas entre Ocupação, Universidade e Sociedade. Quando pequena queria ser artista, sem nem mesmo saber o que isso significava. Sempre encantada pelos álbuns de família, encontrou na fotografia uma forma de se expressar e montar narrativas.

(
Jornalista
)
Bernardo Gutiérrez
Bernardo Gutiérrez é jornalista, escritor e pesquisador hispano-brasileiro. Publicou em veículos como El País, La Vanguardia, La Repubblica e National Geographic. Mestre em Belas Artes, realizou consultorias para instituições como Medialab Prado, Reina Sofía e UCLG. Autor de livros como Calle Amazonas (2010), Pasado Mañana (2017) e Saudades de Junho (2020), também editou obras sobre democracia e redes sociais.

(
Professor
)
Pedro Arantes
Pedro Arantes é professor de História da Arte na Unifesp. É arquiteto de formação e atuou por 15 anos no coletivo Usina em projetos com movimentos de luta por moradia e por reforma agrária. Foi coordenador da Associação Nossa América que promovia intercâmbio de militantes brasileiros em países latino-americanos. Foi pró-reitor de planejamento e dirigiu ações de expansão, novos cursos e novos campi da Unifesp por 8 anos. Na História da Arte atua nas área de cultura e política, arte contemporânea, arquitetura e cidade, movimentos populares e autogestão. Também estuda negacionismo e guerra cultural na ascensão da extrema-direita no Brasil.

(
)
Thaíssa Machado
Thaíssa Machado Gonçalves, pesquisadora de graduação em História da Arte pela UNIFESP com bolsa PIBIC, é mãe, arte educadora e curadora de exposições independentes. Aos 21 anos, já recebeu premiações por projetos que unem arte e questões sociais. Foi diretora criativa da revista MIRA, destacando a Ocupação Ouvidor 63, e lidera iniciativas como o Ateliê Beneficente e o coletivo Flor3ser, que combateu preconceitos com lambes feministas.

(
)
Rocio Urbano
Artista autônoma, empírica, migrante, música compositora, cantante, intérprete guitarrista, artista performática, poeta, escritora, roteirista, artesana, vendedora ambulante, mestre de cerimônias, ocupante, pesquisadora, oficinista, palhaça, curadora, figurinista, luthier. Artivista. Criadora e portadora de heterônimos. Tocando como “Gertrudis Murió” uma identidade que canta temáticas sociais de maneira sensível ou visceral. Se apresentando como “Romântica” uma palhaça que aborda o amor além do olhar romântico. Oficinista infantil como ação social em comunidades periféricas de Buenos Aires, do Rio de Janeiro e de São Paulo. Leva uma pesquisa de performances abstratas com projeções digitais e analógicas ao vivo trazendo um conceito espiritual na projeção de luzes e sombras. Criadora da galeria de arte atemporal “Isla Romântica”. Contato:

(
)
Felipe Espinoza
Mochileiro, viajou por 5 países da América do Sul se apresentando com malabarismo que se aprendeu de forma autônoma com outros artistas de rua. Morador da Ouvidor 63 há 2 anos colaborando com a luta desse movimento.

(
)
Marina Cabrera Afonso
Tem formação acadêmica em arquitetura e urbanismo, atualmente faz matérias de créditos de mestrado na Fau USP. Onde desenvolve seu projeto de pesquisa sobre os espaços de subcultura como revitalização do urbano. Ativista social, participa dos movimentos internacionais de ocupação de espaços públicos. Onde conhece o movimento social libertário de São Paulo e a partir da prática imersiva e profunda, unida ao estudo contínuo, se desenvolve sociologicamente como anarquista. Em 2018 se aproxima à ocupação Ouvidor 63, por reconhecer o valor desta ocupação ter perdurado ao tempo. Nessa ocupação que também é um centro cultural, desenvolve sua arte como habilidade de refúgio tendo preferência ao desenho e à escultura. Onde ocupa, cria e vive até hoje. Mulher, feminista e mãe. Se dedica às pautas de libertação de classe, raça e gênero. Permeadas de vivências a partir da decolonialidade e experiências comunitárias no sul global. Dedica- se ao estudo de meditação, práticas e foco iluminador de sua arte profunda. Caminhando pelo budismo tibetano. Em benefício de todos os seres

(
)
Igor Gerhardt
Igor Gerhardt é artista visual (grafiteiro, tatuador, pintor ilustrador e designer) e artista de rua há mais de 10 anos, viajando pela América Latina, nos últimos 4 anos atua na ocupação ouvidor 63 na área de comunicação, pela luta por moradia e acesso ao centro. Produtor de diversos eventos de fomento a cultura e de combate a opressão que a extrema direita vem exercendo na cidade de São Paulo. Atualmente exerce funções na área de tecnologia trazendo inovações de produtividade, designer e direção de arte: está desenvolvendo um jogo de mesa independente, referente a um universo steampunk de sua autoria que aborda temas como pós capitalismo, sustentabilidade e distopia.

(
)
Alejandro Carrizo
Nascido na Argentina em 1990 é artista itinerante, ativista social e pesquisador. Há mais de 15 anos percorre a América Latina levando a arte de rua como ferramenta de intervenção e encontro. Seu caminho começou em espaços autogeridos de seu bairro, onde, junto com um grupo de amigxs, organizou ações para transformar a realidade por meio da arte. Músico, ator e escritor, atualmente vive no centro cultural OvDor 63, em São Paulo, onde aprofunda práticas horizontais de criação coletiva, pesquisa e resistência.
Sobre nós

O grupo de pesquisa era composto por uma equipe diversa e interdisciplinar, reunindo acadêmicos e artistas em um espaço de troca contínua. Além do professor, a equipe mais orgânica incluía três pesquisadoras universitárias – uma em pós-doutoramento e duas em iniciação científica – e cinco artistas-residentes, com bolsas formais de mestrado e treinamento técnico ou apoio informal como assistentes de pesquisa. Além desse núcleo fixo, outros artistas participaram de forma espontânea, especialmente em projetos específicos, como a proposta da exposição, que atraiu um grande número de envolvidos.
Entre os artistas, havia residentes de longa data, outros que transitavam entre diferentes espaços e atividades, e recém-chegados com experiências complementares. O grupo mais coeso da pesquisa também se destacava por sua diversidade étnica, de gênero, de nacionalidade e de trajetória formativa, artística e política. A equipe incluía duas mães solo, um colombiano, um peruano e uma argentina, além do apoio de dois pesquisadores internacionais especializados em história da arte e movimentos autonomistas.
A proposta envolvia a criação de um "escritório de pesquisa" na ocupação, sem um espaço fixo tradicional. Em vez de uma sala fechada com mesas e computadores, optou-se por um espaço aberto e itinerante, com rodas de conversa e estudo em diferentes andares do prédio. Qualquer interessado podia participar, contribuir e dialogar com a pesquisa. Assim, podíamos envolver os artistas-moradores de cada andar, ouvir suas experiências, coletar insights, fomentar trocas de conhecimento e promover uma reflexão crítica e coletiva. Mais do que documentar a ocupação, buscava-se colaborar na construção de práticas e visões contra-hegemônicas, explorando modos de vida menos subordinados às dinâmicas de mercantilização e institucionalização.
(Nossa Equipe)
(01)
sonhar,
questionar,
futuro,
coletivo,

(
Professora
)
Tassia do Nascimento
Doutora em Ciência da Literatura pela UFRJ, Mestre e Licenciada em Letras pela UEL. Desenvolveu projeto de doutorado na Université Nice Sophia Antipolis via Erasmus. Premiada nos concursos “Mulheres Negras contam sua história” e “Prêmio Palmares”. Publicou “Pesquisa, Tecnologia e Sociedade” (2022) pela Editora Senac. Pós-doutoranda em História da Arte pela Unifesp e professora da rede pública de São Paulo

(
Escritora
)
Tamiris Soares
Tamyris Soares, escritora negra da periferia sul de São Paulo, atua há 12 anos com oficinas de escrita criativa e fanzines. Autora de “A Origem da Revolta” (Kalango) e “Borboletas e Madrugadas” (Diversas Mentes), é educadora em ocupações como TM13 e Ouvidor 63. Organiza estudos sobre “Corpos Indóceis” e criou o Sarau Inspira Ação (2023). Produziu o Sarau Experiências no Centro no Festival Imaginação 23 (SESC Carmo).

(
Artista Visual
)
Micaela yañez
Micaela é artista visual e plástica, designer gráfica pelo Instituto Argentino de Artes Gráficas e educadora social pelo SENAC. Nascida em Buenos Aires, usa arte com materiais de descarte para abordar temas sociais. Participou do movimento “Ni Una Menos” e da luta pelo aborto legal. Desde 2017, vive na Ocupação Ouvidor 63, atuando em movimentos de moradia e organização social no Brasil.

(
Artista Transdiciplinar
)
Bryan Meza
Artista transdisciplinar, pesquisador e "artivista" marginal peruano, formado em artes cênicas. Desde 2006 participa de eventos internacionais de arte e cultura. Atualmente reside na ocupação Ouvidor 63, do Laboratório 4° andar. Participa de projetos de criação artística e de pesquisa sobre ocupações artísticas.

(
Artista Audiovisual
)
Sol Emanuel
Sol Emanuel é artista audiovisual colombiano formado em Design Gráfico pela Escola de Artes e Letras (Bogotá) e em Artes Visuais pela Universidade Estácio S.A. Viajou como artista de rua por vários países da América Latina até chegar ao Brasil, onde reside na Ocupação Ouvidor 63 desde 2014. Organizou eventos como a Bienal de Ouvidor e participou de projetos como "Reciprocriar" (Unifesp) e do Labirinto (Trienal Frestas). Trabalha na união entre tecnologia e artes cênicas, com destaque para performances no Red Bull Station e oficinas no Teatro Municipal e Praças das Artes (2023).

(
Professor
)
Richard Williams
Richard Williams é professor de Culturas Visuais na Universidade de Edimburgo e especialista em representações visuais da cidade, especialmente pela arquitetura. Autor de oito livros, incluindo The Anxious City (2004), Brazil: Modern Architectures in History (2009) e Why Cities Look the Way They Do (2019). Foi Leverhulme Fellow na USP (2022) e é bolsista da British Academy. Pesquisa o futuro das vias urbanas, tema de seu próximo livro pela Polity Books (2025).

(
Fotógrafa
)
Amanda de Souza
Guarulhense, fotógrafa e estudante de História da Arte. Amanda é bolsista de Iniciação Científica pela Fapesp no projeto Ocupações e participa do projeto de Extensão Reciprocriar - poéticas entre Ocupação, Universidade e Sociedade. Quando pequena queria ser artista, sem nem mesmo saber o que isso significava. Sempre encantada pelos álbuns de família, encontrou na fotografia uma forma de se expressar e montar narrativas.

(
Jornalista
)
Bernardo Gutiérrez
Bernardo Gutiérrez é jornalista, escritor e pesquisador hispano-brasileiro. Publicou em veículos como El País, La Vanguardia, La Repubblica e National Geographic. Mestre em Belas Artes, realizou consultorias para instituições como Medialab Prado, Reina Sofía e UCLG. Autor de livros como Calle Amazonas (2010), Pasado Mañana (2017) e Saudades de Junho (2020), também editou obras sobre democracia e redes sociais.

(
Professor
)
Pedro Arantes
Pedro Arantes é professor de História da Arte na Unifesp. É arquiteto de formação e atuou por 15 anos no coletivo Usina em projetos com movimentos de luta por moradia e por reforma agrária. Foi coordenador da Associação Nossa América que promovia intercâmbio de militantes brasileiros em países latino-americanos. Foi pró-reitor de planejamento e dirigiu ações de expansão, novos cursos e novos campi da Unifesp por 8 anos. Na História da Arte atua nas área de cultura e política, arte contemporânea, arquitetura e cidade, movimentos populares e autogestão. Também estuda negacionismo e guerra cultural na ascensão da extrema-direita no Brasil.

(
)
Thaíssa Machado
Thaíssa Machado Gonçalves, pesquisadora de graduação em História da Arte pela UNIFESP com bolsa PIBIC, é mãe, arte educadora e curadora de exposições independentes. Aos 21 anos, já recebeu premiações por projetos que unem arte e questões sociais. Foi diretora criativa da revista MIRA, destacando a Ocupação Ouvidor 63, e lidera iniciativas como o Ateliê Beneficente e o coletivo Flor3ser, que combateu preconceitos com lambes feministas.

(
)
Rocio Urbano
Artista autônoma, empírica, migrante, música compositora, cantante, intérprete guitarrista, artista performática, poeta, escritora, roteirista, artesana, vendedora ambulante, mestre de cerimônias, ocupante, pesquisadora, oficinista, palhaça, curadora, figurinista, luthier. Artivista. Criadora e portadora de heterônimos. Tocando como “Gertrudis Murió” uma identidade que canta temáticas sociais de maneira sensível ou visceral. Se apresentando como “Romântica” uma palhaça que aborda o amor além do olhar romântico. Oficinista infantil como ação social em comunidades periféricas de Buenos Aires, do Rio de Janeiro e de São Paulo. Leva uma pesquisa de performances abstratas com projeções digitais e analógicas ao vivo trazendo um conceito espiritual na projeção de luzes e sombras. Criadora da galeria de arte atemporal “Isla Romântica”. Contato:

(
)
Felipe Espinoza
Mochileiro, viajou por 5 países da América do Sul se apresentando com malabarismo que se aprendeu de forma autônoma com outros artistas de rua. Morador da Ouvidor 63 há 2 anos colaborando com a luta desse movimento.

(
)
Marina Cabrera Afonso
Tem formação acadêmica em arquitetura e urbanismo, atualmente faz matérias de créditos de mestrado na Fau USP. Onde desenvolve seu projeto de pesquisa sobre os espaços de subcultura como revitalização do urbano. Ativista social, participa dos movimentos internacionais de ocupação de espaços públicos. Onde conhece o movimento social libertário de São Paulo e a partir da prática imersiva e profunda, unida ao estudo contínuo, se desenvolve sociologicamente como anarquista. Em 2018 se aproxima à ocupação Ouvidor 63, por reconhecer o valor desta ocupação ter perdurado ao tempo. Nessa ocupação que também é um centro cultural, desenvolve sua arte como habilidade de refúgio tendo preferência ao desenho e à escultura. Onde ocupa, cria e vive até hoje. Mulher, feminista e mãe. Se dedica às pautas de libertação de classe, raça e gênero. Permeadas de vivências a partir da decolonialidade e experiências comunitárias no sul global. Dedica- se ao estudo de meditação, práticas e foco iluminador de sua arte profunda. Caminhando pelo budismo tibetano. Em benefício de todos os seres

(
)
Igor Gerhardt
Igor Gerhardt é artista visual (grafiteiro, tatuador, pintor ilustrador e designer) e artista de rua há mais de 10 anos, viajando pela América Latina, nos últimos 4 anos atua na ocupação ouvidor 63 na área de comunicação, pela luta por moradia e acesso ao centro. Produtor de diversos eventos de fomento a cultura e de combate a opressão que a extrema direita vem exercendo na cidade de São Paulo. Atualmente exerce funções na área de tecnologia trazendo inovações de produtividade, designer e direção de arte: está desenvolvendo um jogo de mesa independente, referente a um universo steampunk de sua autoria que aborda temas como pós capitalismo, sustentabilidade e distopia.

(
)
Alejandro Carrizo
Nascido na Argentina em 1990 é artista itinerante, ativista social e pesquisador. Há mais de 15 anos percorre a América Latina levando a arte de rua como ferramenta de intervenção e encontro. Seu caminho começou em espaços autogeridos de seu bairro, onde, junto com um grupo de amigxs, organizou ações para transformar a realidade por meio da arte. Músico, ator e escritor, atualmente vive no centro cultural OvDor 63, em São Paulo, onde aprofunda práticas horizontais de criação coletiva, pesquisa e resistência.
Sobre nós

O grupo de pesquisa era composto por uma equipe diversa e interdisciplinar, reunindo acadêmicos e artistas em um espaço de troca contínua. Além do professor, a equipe mais orgânica incluía três pesquisadoras universitárias – uma em pós-doutoramento e duas em iniciação científica – e cinco artistas-residentes, com bolsas formais de mestrado e treinamento técnico ou apoio informal como assistentes de pesquisa. Além desse núcleo fixo, outros artistas participaram de forma espontânea, especialmente em projetos específicos, como a proposta da exposição, que atraiu um grande número de envolvidos.
Entre os artistas, havia residentes de longa data, outros que transitavam entre diferentes espaços e atividades, e recém-chegados com experiências complementares. O grupo mais coeso da pesquisa também se destacava por sua diversidade étnica, de gênero, de nacionalidade e de trajetória formativa, artística e política. A equipe incluía duas mães solo, um colombiano, um peruano e uma argentina, além do apoio de dois pesquisadores internacionais especializados em história da arte e movimentos autonomistas.
A proposta envolvia a criação de um "escritório de pesquisa" na ocupação, sem um espaço fixo tradicional. Em vez de uma sala fechada com mesas e computadores, optou-se por um espaço aberto e itinerante, com rodas de conversa e estudo em diferentes andares do prédio. Qualquer interessado podia participar, contribuir e dialogar com a pesquisa. Assim, podíamos envolver os artistas-moradores de cada andar, ouvir suas experiências, coletar insights, fomentar trocas de conhecimento e promover uma reflexão crítica e coletiva. Mais do que documentar a ocupação, buscava-se colaborar na construção de práticas e visões contra-hegemônicas, explorando modos de vida menos subordinados às dinâmicas de mercantilização e institucionalização.
(Nossa Equipe)
(01)
sonhar,
questionar,
futuro,
coletivo,

(
Professora
)
Tassia do Nascimento
Doutora em Ciência da Literatura pela UFRJ, Mestre e Licenciada em Letras pela UEL. Desenvolveu projeto de doutorado na Université Nice Sophia Antipolis via Erasmus. Premiada nos concursos “Mulheres Negras contam sua história” e “Prêmio Palmares”. Publicou “Pesquisa, Tecnologia e Sociedade” (2022) pela Editora Senac. Pós-doutoranda em História da Arte pela Unifesp e professora da rede pública de São Paulo

(
Escritora
)
Tamiris Soares
Tamyris Soares, escritora negra da periferia sul de São Paulo, atua há 12 anos com oficinas de escrita criativa e fanzines. Autora de “A Origem da Revolta” (Kalango) e “Borboletas e Madrugadas” (Diversas Mentes), é educadora em ocupações como TM13 e Ouvidor 63. Organiza estudos sobre “Corpos Indóceis” e criou o Sarau Inspira Ação (2023). Produziu o Sarau Experiências no Centro no Festival Imaginação 23 (SESC Carmo).

(
Artista Visual
)
Micaela yañez
Micaela é artista visual e plástica, designer gráfica pelo Instituto Argentino de Artes Gráficas e educadora social pelo SENAC. Nascida em Buenos Aires, usa arte com materiais de descarte para abordar temas sociais. Participou do movimento “Ni Una Menos” e da luta pelo aborto legal. Desde 2017, vive na Ocupação Ouvidor 63, atuando em movimentos de moradia e organização social no Brasil.

(
Artista Transdiciplinar
)
Bryan Meza
Artista transdisciplinar, pesquisador e "artivista" marginal peruano, formado em artes cênicas. Desde 2006 participa de eventos internacionais de arte e cultura. Atualmente reside na ocupação Ouvidor 63, do Laboratório 4° andar. Participa de projetos de criação artística e de pesquisa sobre ocupações artísticas.

(
Artista Audiovisual
)
Sol Emanuel
Sol Emanuel é artista audiovisual colombiano formado em Design Gráfico pela Escola de Artes e Letras (Bogotá) e em Artes Visuais pela Universidade Estácio S.A. Viajou como artista de rua por vários países da América Latina até chegar ao Brasil, onde reside na Ocupação Ouvidor 63 desde 2014. Organizou eventos como a Bienal de Ouvidor e participou de projetos como "Reciprocriar" (Unifesp) e do Labirinto (Trienal Frestas). Trabalha na união entre tecnologia e artes cênicas, com destaque para performances no Red Bull Station e oficinas no Teatro Municipal e Praças das Artes (2023).

(
Professor
)
Richard Williams
Richard Williams é professor de Culturas Visuais na Universidade de Edimburgo e especialista em representações visuais da cidade, especialmente pela arquitetura. Autor de oito livros, incluindo The Anxious City (2004), Brazil: Modern Architectures in History (2009) e Why Cities Look the Way They Do (2019). Foi Leverhulme Fellow na USP (2022) e é bolsista da British Academy. Pesquisa o futuro das vias urbanas, tema de seu próximo livro pela Polity Books (2025).

(
Fotógrafa
)
Amanda de Souza
Guarulhense, fotógrafa e estudante de História da Arte. Amanda é bolsista de Iniciação Científica pela Fapesp no projeto Ocupações e participa do projeto de Extensão Reciprocriar - poéticas entre Ocupação, Universidade e Sociedade. Quando pequena queria ser artista, sem nem mesmo saber o que isso significava. Sempre encantada pelos álbuns de família, encontrou na fotografia uma forma de se expressar e montar narrativas.

(
Jornalista
)
Bernardo Gutiérrez
Bernardo Gutiérrez é jornalista, escritor e pesquisador hispano-brasileiro. Publicou em veículos como El País, La Vanguardia, La Repubblica e National Geographic. Mestre em Belas Artes, realizou consultorias para instituições como Medialab Prado, Reina Sofía e UCLG. Autor de livros como Calle Amazonas (2010), Pasado Mañana (2017) e Saudades de Junho (2020), também editou obras sobre democracia e redes sociais.

(
Professor
)
Pedro Arantes
Pedro Arantes é professor de História da Arte na Unifesp. É arquiteto de formação e atuou por 15 anos no coletivo Usina em projetos com movimentos de luta por moradia e por reforma agrária. Foi coordenador da Associação Nossa América que promovia intercâmbio de militantes brasileiros em países latino-americanos. Foi pró-reitor de planejamento e dirigiu ações de expansão, novos cursos e novos campi da Unifesp por 8 anos. Na História da Arte atua nas área de cultura e política, arte contemporânea, arquitetura e cidade, movimentos populares e autogestão. Também estuda negacionismo e guerra cultural na ascensão da extrema-direita no Brasil.

(
)
Thaíssa Machado
Thaíssa Machado Gonçalves, pesquisadora de graduação em História da Arte pela UNIFESP com bolsa PIBIC, é mãe, arte educadora e curadora de exposições independentes. Aos 21 anos, já recebeu premiações por projetos que unem arte e questões sociais. Foi diretora criativa da revista MIRA, destacando a Ocupação Ouvidor 63, e lidera iniciativas como o Ateliê Beneficente e o coletivo Flor3ser, que combateu preconceitos com lambes feministas.

(
)
Rocio Urbano
Artista autônoma, empírica, migrante, música compositora, cantante, intérprete guitarrista, artista performática, poeta, escritora, roteirista, artesana, vendedora ambulante, mestre de cerimônias, ocupante, pesquisadora, oficinista, palhaça, curadora, figurinista, luthier. Artivista. Criadora e portadora de heterônimos. Tocando como “Gertrudis Murió” uma identidade que canta temáticas sociais de maneira sensível ou visceral. Se apresentando como “Romântica” uma palhaça que aborda o amor além do olhar romântico. Oficinista infantil como ação social em comunidades periféricas de Buenos Aires, do Rio de Janeiro e de São Paulo. Leva uma pesquisa de performances abstratas com projeções digitais e analógicas ao vivo trazendo um conceito espiritual na projeção de luzes e sombras. Criadora da galeria de arte atemporal “Isla Romântica”. Contato:

(
)
Felipe Espinoza
Mochileiro, viajou por 5 países da América do Sul se apresentando com malabarismo que se aprendeu de forma autônoma com outros artistas de rua. Morador da Ouvidor 63 há 2 anos colaborando com a luta desse movimento.

(
)
Marina Cabrera Afonso
Tem formação acadêmica em arquitetura e urbanismo, atualmente faz matérias de créditos de mestrado na Fau USP. Onde desenvolve seu projeto de pesquisa sobre os espaços de subcultura como revitalização do urbano. Ativista social, participa dos movimentos internacionais de ocupação de espaços públicos. Onde conhece o movimento social libertário de São Paulo e a partir da prática imersiva e profunda, unida ao estudo contínuo, se desenvolve sociologicamente como anarquista. Em 2018 se aproxima à ocupação Ouvidor 63, por reconhecer o valor desta ocupação ter perdurado ao tempo. Nessa ocupação que também é um centro cultural, desenvolve sua arte como habilidade de refúgio tendo preferência ao desenho e à escultura. Onde ocupa, cria e vive até hoje. Mulher, feminista e mãe. Se dedica às pautas de libertação de classe, raça e gênero. Permeadas de vivências a partir da decolonialidade e experiências comunitárias no sul global. Dedica- se ao estudo de meditação, práticas e foco iluminador de sua arte profunda. Caminhando pelo budismo tibetano. Em benefício de todos os seres

(
)
Igor Gerhardt
Igor Gerhardt é artista visual (grafiteiro, tatuador, pintor ilustrador e designer) e artista de rua há mais de 10 anos, viajando pela América Latina, nos últimos 4 anos atua na ocupação ouvidor 63 na área de comunicação, pela luta por moradia e acesso ao centro. Produtor de diversos eventos de fomento a cultura e de combate a opressão que a extrema direita vem exercendo na cidade de São Paulo. Atualmente exerce funções na área de tecnologia trazendo inovações de produtividade, designer e direção de arte: está desenvolvendo um jogo de mesa independente, referente a um universo steampunk de sua autoria que aborda temas como pós capitalismo, sustentabilidade e distopia.

(
)
Alejandro Carrizo
Nascido na Argentina em 1990 é artista itinerante, ativista social e pesquisador. Há mais de 15 anos percorre a América Latina levando a arte de rua como ferramenta de intervenção e encontro. Seu caminho começou em espaços autogeridos de seu bairro, onde, junto com um grupo de amigxs, organizou ações para transformar a realidade por meio da arte. Músico, ator e escritor, atualmente vive no centro cultural OvDor 63, em São Paulo, onde aprofunda práticas horizontais de criação coletiva, pesquisa e resistência.